Pesquisadores do projeto Noah’s Ark Scans anunciaram uma descoberta que reacende a antiga hipótese de que os restos da Arca de Noé, descrita no livro do Gênesis, estejam enterrados sob uma misteriosa formação rochosa no leste da Turquia.
A equipe, composta por cientistas turcos e norte-americanos, afirma ter identificado sinais que sugerem a existência de estruturas internas — como corredores e compartimentos — no interior da chamada Formação Durupinar. A área está localizada a cerca de 35 quilômetros ao sul do Monte Ararat, montanha citada como o local onde a embarcação bíblica teria repousado após o dilúvio.
Com 163 metros de extensão, a formação tem contornos semelhantes aos de um navio e contém altos níveis de limonita, mineral associado ao ferro. Curiosamente, essa medida se aproxima da descrição dada nas escrituras sagradas.
As evidências surgiram a partir da reinterpretação de dados de radar de penetração no solo (GPR), coletados em 2019, além da análise de amostras de solo extraídas em setembro de 2024. De acordo com os especialistas, a composição da terra abaixo da formação é significativamente diferente da região ao redor, sugerindo a presença de materiais orgânicos em decomposição, como madeira.
“O que estamos observando pode ser algo feito por mãos humanas, enterrado sob camadas de sedimento ao longo dos séculos”, afirmou o cientista William Crabtree, responsável pela análise dos solos. Ele destaca que os níveis elevados de potássio e matéria orgânica reforçam a suspeita de que há elementos estruturais preservados ali.
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Apesar da empolgação da equipe, os pesquisadores reconhecem que ainda é cedo para confirmar que se trata da embarcação descrita na Bíblia. Novos estudos e possíveis escavações devem ser conduzidos para verificar a origem da estrutura.
Se confirmada, a descoberta poderá representar um dos achados arqueológicos mais emblemáticos da história moderna — unindo ciência, fé e lenda em um mesmo solo.
