A pogonofobia descreve a aversão intensa, o desconforto ou a repulsa diante de barbas. Embora não seja sempre reconhecida como uma fobia clínica formal, esse sentimento pode surgir de traumas pessoais, normas culturais rígidas ou percepções sociais distorcidas.
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Ademais, a rejeição aos pelos faciais costuma ser alimentada por ideias estéticas predominantes. Muitas vezes, associa-se a barba a um visual descuidado ou à falta de higiene. Em certos contextos profissionais, por exemplo, ela pode simbolizar resistência a padrões sociais ou mesmo inconformismo.
Além disso, a pressão cultural reforça imagens negativas. Uma pesquisa conduzida no Reino Unido, em 2013, revelou que uma parcela significativa da população associava barbas à falta de asseio. Essa percepção contribui para estereótipos e pode intensificar o incômodo em pessoas com predisposição à pogonofobia.
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Estudos da psicologia sugerem que, para algumas pessoas, a simples presença de alguém com barba pode provocar angústia real. Sobretudo, essas reações costumam estar ligadas a experiências negativas anteriores ou ao modo como figuras masculinas barbudas são retratadas em filmes, séries e notícias.
Nesse sentido, a pogonofobia não se limita a um gosto pessoal, mas pode revelar padrões sociais enraizados que merecem reflexão e debate.