Muitas pessoas relatam um odor característico associado a pessoas mais velhas, e essa percepção tem base científica. Pesquisas apontam que, com o envelhecimento, o corpo humano produz diferentes compostos químicos, especialmente o 2-nonenal, uma substância com cheiro levemente oleoso ou rançoso, que tende a se acumular na pele. Esse composto é gerado pela oxidação de ácidos graxos e se torna mais comum a partir dos 60 anos.
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Apesar do estigma, o chamado “cheiro de idoso” não está relacionado à higiene pessoal. Ele é resultado de mudanças naturais no metabolismo, na produção hormonal e na composição da pele, que perde parte da sua capacidade antioxidante com o tempo. Fatores como alimentação, genética, uso de medicamentos e exposição ao ambiente também influenciam essa alteração no odor corporal.
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Vale destacar que nem todos os idosos exalam esse cheiro de forma perceptível, e a intensidade varia bastante. Além disso, os sentidos do olfato e da percepção do cheiro também mudam com o passar dos anos, tanto para quem sente quanto para quem emite. O tema ainda é pouco debatido, mas tem ganhado atenção da ciência por seu impacto social e psicológico no envelhecimento.