Sexta-feira 13 é considerado um dia de azar devido a crenças e superstições que se acumularam ao longo dos séculos. Inicialmente, a associação do número 13 com o infortúnio já estava presente em várias culturas antigas. Para muitos, é um número “imperfeito” e carrega uma aura de desequilíbrio. Além disso, a combinação com a sexta-feira, tradicionalmente vista como um dia de má sorte em algumas tradições cristãs, acabou reforçando essa ideia.
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No cristianismo, por exemplo, a Última Ceia é um símbolo importante relacionado ao número 13. Nela, Jesus estava acompanhado de 12 apóstolos, e Judas, o traidor, foi o décimo terceiro a se sentar à mesa. Além disso, a crucificação de Jesus teria ocorrido numa sexta-feira, somando mais um motivo para que essa combinação causasse desconforto. Esse contexto religioso, portanto, moldou a crença de que sexta-feira 13 poderia trazer desgraças.
Ademais, a cultura pop contribuiu para consolidar o vínculo da sexta-feira 13 com o terror. Filmes como Sexta-Feira 13, que introduziram Jason Voorhees, e outras produções exploram o medo coletivo em torno dessa data. Dessa forma, cenários assustadores, eventos macabros e coincidências trágicas foram amplificados pela mídia, o que intensificou o sentimento de inquietação que muitos têm sobre o dia.
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Por outro lado, há quem diga que sexta-feira 13 não passa de um mito. Afinal, estudos mostram que acidentes ou infortúnios não aumentam nesta data. No entanto, o poder psicológico dessas crenças permanece forte. Por isso, a ideia de que algo pode dar errado nessa sexta-feira continua a resistir ao tempo, alimentada por tradições, histórias e o impacto das narrativas populares.