Antigamente, povos da Rússia e da Finlândia adotavam uma prática curiosa: colocavam sapos vivos dentro dos recipientes onde armazenavam o leite. Eles acreditavam que essa técnica ajudava a preservar o leite por mais tempo, impedindo sua deterioração. Embora essa tradição possa parecer estranha aos olhos modernos, ela era amplamente aceita e fazia parte dos conhecimentos populares sobre a conservação de alimentos.
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Hoje, estudos científicos sugerem que a pele dos sapos realmente tem propriedades antimicrobianas, o que ajuda a explicar a eficácia dessa prática. A pele de certas espécies de sapos secreta compostos como peptídeos e proteínas que combatem o crescimento de bactérias e fungos, os principais responsáveis pela fermentação e deterioração do leite. Esses compostos, conhecidos como defensinas, formam uma barreira natural contra micro-organismos, justificando o uso dos sapos como uma forma rudimentar de preservação.
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Essa técnica, apesar de incomum, mostra como os povos antigos utilizavam os recursos disponíveis na natureza de maneira engenhosa. Sem acesso a métodos modernos de refrigeração ou pasteurização, a utilização dos sapos revela um entendimento prático sobre como prolongar a vida útil dos alimentos, uma necessidade vital em tempos remotos. Hoje, com o avanço da ciência, podemos compreender melhor como essa sabedoria popular se baseava em princípios biológicos reais.