Desde que assumiu a presidência da Irlanda, em 2011, Michael D. Higgins conquistou o público não apenas por sua trajetória política e carisma, mas também por um detalhe que sempre chama atenção: ele quase nunca aparece sem seus cães da raça Bernese Mountain Dog, conhecidos no Brasil como Boiadeiros de Berna.
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Ao longo dos anos no comando do país, Higgins compartilhou momentos marcantes com seus companheiros caninos Bród, Síoda e Misneach. Ademais, os três se transformaram em verdadeiros ícones do Palácio de Áras an Uachtaráin, residência oficial do presidente irlandês. Além disso, eles aparecem com frequência em fotos oficiais, transmissões televisivas e vídeos informais, que logo se tornam virais nas redes sociais — quase sempre roubando a cena com gestos de carinho e brincadeiras espontâneas.
Em 2020, a morte de Síoda comoveu o país e gerou inúmeras mensagens de apoio ao presidente. Contudo, pouco tempo depois, Higgins apresentou ao público Misneach, cujo nome significa “coragem” em irlandês. A escolha, portanto, teve um sentido simbólico: representar esperança e força em um momento delicado para a Irlanda e para o mundo, ainda afetado pelos desafios globais daquele período.
Mais do que simples mascotes, os cães de Higgins refletem sua própria imagem pública — próxima, gentil e autêntica. Sobretudo, a presença constante dos animais reforça valores que o presidente faz questão de cultivar: lealdade, empatia e simplicidade. Esses traços o tornaram uma figura especialmente querida, tanto entre os irlandeses quanto entre admiradores de outras partes do mundo.
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Não é por acaso que muitos irlandeses costumam dizer que “não importa o evento, o presidente estará acompanhado de seu cachorro”. Afinal, a frase resume com perfeição a essência de Michael D. Higgins — um líder que inspira não apenas por suas palavras e atitudes políticas, mas também pela ternura e humanidade de seus gestos diários.
