Alguns insetos costumam ter sua aparição recorrente no final do ano ao redor do Brasil. Com a aproximação do calor escaldante proporcionado pelo verão, os conhecidos “bicho de luz” voltam a circular ao redor das lâmpadas acesas. Todavia, há dúvidas sobre qual a origem desse inseto.
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Para quem não sabe, eles são da ordem Isoptera e vem direto do cupim. Na época reprodutiva desses animais, que acontece justamente quando o tempo fica quente e úmido, eles desenvolvem asas para realizar a cópula.
Segundo um estudo publicado na Nature Communications, esses animais se “embaralham” com as luzes brancas, visto que, os insetos voadores dependem da luminosidade, especialmente à noite, para ter uma orientação.
Ao longo de sua evolução, eles aprenderam a usar a luz do céu como um guia para se orientarem, sendo o céu a fonte mais brilhante em seu campo visual e indicando a direção para cima. Apesar das suspeitas, e os bichos não apresentam nenhum risco à saúde dos humanos ou animais de estimação, mas a situação é outra referente a móveis de madeira das casas.
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“Depois que eles perdem as asas, quando eles podem criar um ninho em móveis de madeira ou outras estruturas, causam danos significativos. O risco principal está na capacidade desses cupins de formar colônias que podem comprometer a integridade de objetos de madeira dentro de casa”, declara o professor Paulo Jubilut, biólogo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental.