A origem do plástico apresenta aspectos curiosos e abrange formas naturais e artificiais. De fato, muito antes de sua invenção, a natureza já oferecia plásticos, como as resinas de árvores e o marfim. Desde a Antiguidade, as pessoas utilizavam esses materiais para criar objetos moldados. Além disso, o termo “plástico” deriva do grego plastikos, que significa flexível, destacando sua capacidade de ser moldado com calor ou pressão.
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Ao longo do tempo, vários inventores contribuíram para a criação do plástico artificial. Por exemplo, em 1839, Charles Goodyear desenvolveu a vulcanização da borracha, o que tornou esse material natural mais resistente a variações de temperatura. Alexander Parkes (1813-1890) também desempenhou um papel crucial na história do plástico. Em 1862, o químico britânico desenvolveu um material chamado Parkesine, considerado o primeiro plástico semissintético do mundo. Posteriormente, em 1870, John Wesley Hyatt utilizou a celulose vegetal para produzir o celulóide, que substituía o marfim em itens como bolas de bilhar.
Entretanto, a grande revolução ocorreu em 1907, quando o químico Leo Baekeland criou o Bakelite, o primeiro plástico sintético comercialmente viável. Esse material marcou o início da era dos plásticos modernos, fabricados com petróleo, carvão e gás natural. Nesse contexto, Baekeland utilizou o processo de polimerização, que une moléculas menores para formar cadeias mais resistentes e duráveis.
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A partir dessa descoberta, cientistas e empresas desenvolveram centenas de tipos diferentes de plásticos, como o poliéster, o PVC e o náilon. Como resultado, esses materiais transformaram o mundo, ampliando suas aplicações na indústria, no cotidiano e em tecnologias avançadas. Assim, o plástico, fruto de avanços científicos e inspirações naturais, tornou-se um dos materiais mais versáteis da história.