Indispensável afirmar que a música é uma das formas mais universais de expressão humana, que nos promove uma série de emoções. No meio disto tudo, uma das mais curiosas é justamente a preferência por músicas tristes em momentos de tristeza.
A tendência pela forma de expressão da ‘bad‘ se tornou palco para estudo nas ciências cognitivas e psicológicas. Um dos principais motivos pelos quais existe a conexão com músicas tristes em momentos tristes, desenvolve-se a capacidade da música de evocar empatia.
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Estudos mostram que a música triste pode criar uma conexão emocional entre o ouvinte e o artista, o que facilita uma sensação de compreensão e validação dos sentimentos que estamos vivenciando. Segundo o cientista Dr. David Huron da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, ouvir música triste pode gerar uma resposta emocional intensa que, em caso, nos faz sentir melhor.
Outra razão pela qual gostamos de ouvir músicas tristes é a oportunidade que elas oferecem para a reflexão pessoal. Tal ato pode ser benéfico em momentos de tristeza, pois nos proporciona um espaço seguro para explorar e compreender nossos sentimentos, que, em temas universais, são: perda, o amor não correspondido e a solidão.
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Deste modo, músicas tristes podem funcionar como um meio de fortalecer esses laços, promovendo uma sensação de pertencimento a uma comunidade que compreende a tristeza como parte da experiência humana. Por último, a tristeza também pode servir como uma arma de criação. Muitos artistas, compositores e músicos produzem suas melhores obras a partir destas experiências negativas, e criaram vários hits musicais.