O segredo por trás da cor vibrante da esmeralda e do rubi está na química dos metais de transição, como explicou Daniel Freedman, químico e diretor da Faculdade de Ciências da Universidade de Wisconsin-Stout, em reportagem divulgada pelo g1. Essas gemas são conhecidas por suas cores marcantes, o vermelho intenso dos rubis e o verde das esmeraldas. Mas o que confere essas tonalidades? Freedman esclarece que a presença de cromo é fundamental para a formação dessas cores deslumbrantes.
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Tanto os rubis quanto as esmeraldas são compostos por minerais que, em sua forma pura, seriam incolores. O rubi é formado principalmente por corindo, composto de alumínio e oxigênio, enquanto a esmeralda vem do berilo, que inclui também berílio e silício. O que torna essas gemas coloridas é a substituição de uma pequena quantidade de alumínio por cromo, algo que ocorre sob altas temperaturas e pressões no subsolo.
O cromo, ao ser inserido nas estruturas dos minerais, absorve a luz azul e verde, deixando a luz vermelha ser refletida no rubi. Isso é o que dá ao rubi seu tom vermelho característico. No caso da esmeralda, a interação entre o cromo e os outros elementos do berilo é mais fraca. Isso faz com que a esmeralda absorva luz azul e vermelha, refletindo o verde que tanto a caracteriza.
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Essa explicação sobre como um metal de transição, como o cromo, pode mudar as propriedades de uma gema revela a beleza e a complexidade da química inorgânica. A ciência por trás das cores naturais dessas pedras preciosas mostra como pequenas alterações atômicas podem gerar efeitos visuais tão impactantes.