Originária das tradições místicas persas e zoroastristas, a dança do Sama atravessa séculos como uma prática espiritual profunda. Mais do que simples coreografia, ela une corpo, ritmo e consciência com o propósito de alcançar a transcendência.
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Nesse sentido, o Sama não se limita ao movimento físico. Ele representa uma oração em movimento, um ritual que busca despertar o Agni — o fogo sagrado presente no centro do ser humano. Ao longo do tempo, os gestos e a escuta ritualística do Sama foram cuidadosamente desenvolvidos. O objetivo é claro: permitir que o praticante queime o ego e se alinhe com a presença divina.
Além disso, a prática reflete ensinamentos ancestrais que valorizam a pureza espiritual por meio de ações sagradas e ordenadas, sempre guiadas por um senso profundo de reverência.
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Atualmente, o Sama permanece vivo como uma poderosa ferramenta para aqueles que buscam equilíbrio entre o corpo e a alma. Ademais, seu convite à meditação em movimento e à conexão com o sagrado continua relevante, sobretudo em tempos de agitação e desconexão espiritual.