As corujas, aves noturnas fascinantes, possuem uma característica pouco conhecida: elas têm três pálpebras em cada olho. Diferente dos humanos, que possuem apenas duas, essas três camadas desempenham funções específicas que ajudam esses predadores a manter os olhos protegidos e limpos, garantindo sua visão aguçada, essencial para a caça noturna.
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A primeira pálpebra é a mais conhecida: a que se move para cima e para baixo, fechando o olho normalmente. A segunda é a pálpebra inferior, que também ajuda a proteger o olho. Já a terceira, chamada de membrana nictitante, é uma espécie de “pálpebra transparente” que desliza horizontalmente sobre o olho. Essa membrana atua como um limpa-olhos, removendo sujeira e umidade sem bloquear a visão da coruja.
Essa adaptação é crucial para a sobrevivência das corujas, especialmente porque elas caçam em ambientes com vegetação densa e durante a noite, quando a visão precisa estar sempre perfeita. Além de proteger contra poeira e pequenos detritos, a membrana nictitante ajuda a manter os olhos hidratados, garantindo que elas não percam foco ao voar silenciosamente em busca de suas presas.
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Portanto, as três pálpebras das corujas são um exemplo incrível de como a evolução adaptou essas aves para suas funções específicas no ecossistema. Essa proteção extra é um dos muitos detalhes que tornam as corujas caçadoras noturnas tão eficientes e misteriosas.
