Em 1964, nas florestas da Guiné Equatorial, nasceu um gorila que logo se destacaria como uma verdadeira raridade da natureza. Batizado de Snowflake, ele foi o único gorila albino já documentado até hoje. Dois anos depois, acabou transferido para o Zoológico de Barcelona, onde ganhou fama mundial devido à sua pelagem branca — resultado de uma mutação genética rara causada por consanguinidade.
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Ao longo de mais de três décadas no zoológico, Snowflake teve 21 descendentes. No entanto, nenhum deles herdou a condição genética que o tornava tão único. Apesar do reconhecimento global, o gorila enfrentava sérias limitações físicas: sua sensibilidade extrema à luz solar contribuiu para o desenvolvimento de um câncer de pele, que infelizmente levou à sua morte em 2003.
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Mesmo após seu falecimento, Snowflake continua sendo um ícone tanto para a zoologia quanto para o imaginário popular. Sua história reforça a importância da preservação genética e do respeito à diversidade biológica, lembrando-nos do quanto a natureza pode ser surpreendente e frágil ao mesmo tempo.