Novos documentos desclassificados da CIA trouxeram à luz investigações feitas por agentes americanos que, durante anos, consideraram a possibilidade de Adolf Hitler ter sobrevivido ao fim da Segunda Guerra Mundial e fugido para a América do Sul.
Embora a versão oficialmente aceita seja a de que Hitler morreu em seu bunker, em Berlim, no dia 30 de abril de 1945, ao lado de Eva Braun, alguns setores da inteligência dos Estados Unidos não descartaram outras hipóteses logo após o conflito. Um dos relatórios de 1945 mencionava uma denúncia encaminhada ao FBI sobre a existência de um possível esconderijo na Argentina, em um hotel administrado por simpatizantes do regime nazista desde os anos 1920.
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Entre os arquivos está também o relato de um informante da CIA identificado como “CIMELODY-3”, que teria sido informado por um ex-integrante da SS, Phillip Citroen, sobre encontros periódicos com um homem que se apresentava como Hitler na Colômbia. Segundo Citroen, o líder nazista estaria vivendo sob o nome de “Adolf Schrittelmayor” e teria se mudado para a Argentina em 1955. Uma fotografia foi apresentada como suposta prova da identidade do homem.
Apesar de autorizar investigações adicionais, a CIA acabou arquivando o caso por falta de provas conclusivas. Ainda assim, os documentos indicam que, mesmo após o fim da guerra, a figura de Hitler continuava sendo objeto de atenção e vigilância por parte das agências de segurança ocidentais.
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A dúvida sobre o destino do ditador voltou a ganhar repercussão com o anúncio recente do governo argentino sobre a abertura de arquivos relacionados à presença de nazistas no país. A medida reacendeu o interesse por uma das teorias mais persistentes do pós-guerra — mesmo que sem sustentação concreta até hoje.