O consumo de tomate pode ser relativo para quem gosta de inclui-lo em uma salada, ou no ato da refeição. Um estudo científico descobriu uma solução eficaz para deixar a fruta forma mais doce, numa ajuda genética.
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Em termos botânicos, o tomate é considerado fruta pela sua composição morfológica partir do ovário da planta com flor, e seu interior é cheio de sementes. Ainda assim, o nível de açúcar é menor que outras frutas, por exemplo.
O processo para que fosse alcançado sem a doçura original é uma consequência de plantações industriais e cruzamento entre tomateiros, que mudaram a composição genética dessas frutas. Com a citação de um estudo de 14 anos atrás, publicado pelo Journal of the Science of Food and Agriculture, foi descoberto “13 voláteis associados ao sabor foram significativamente reduzidos nas variedades modernas em relação às variedades tradicionais”.
Em um novo artigo publicado na Nature, um time de horticultores, biocriadores e especialistas em agricultura buscou entender quais eram as razões da perda de doçura. Sanwen Huang, diretor do instituto de genômica agrícola da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, em Shenzhen, e autor dos dois estudos, declarou a precisão de uma bal\nça entre o gosto popular e as fazendas de produtores.
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“Da mesma maneira que agricultores querem tomates maiores e com maior rendimento, os consumidores querem tomates mais doces”, disse. “Nossa descoberta dos genes que freiam o açúcar leva ao tomate mais doce sem sacrificar o tamanho do fruto, quebrando a relação negativa entre rendimento e qualidade”, explicou Huang.
