Trump assina ordem que impede participação de pessoas trans em esportes femininos

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (5) uma ordem executiva que proíbe a participação de atletas transgêneros em competições femininas. A decisão afeta pessoas que foram designadas do sexo masculino ao nascer e tem sido defendida por aliados do governo como uma forma de proteger a equidade no esporte feminino.

A medida foi oficializada no mesmo dia em que o país celebra o Dia Nacional das Meninas e Mulheres no Esporte, o que intensificou a repercussão do ato. A nova diretriz orienta a interpretação do “Title IX”, legislação que historicamente tem garantido igualdade de gênero no ambiente esportivo e acadêmico. A deputada Nancy Mace, da Carolina do Sul, elogiou a ordem, alegando que a decisão visa proteger atletas femininas que “dedicaram suas vidas para competir em alto nível”.

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A regulamentação federal sobre o tema tem variado ao longo das últimas administrações. Em 2020, durante o primeiro governo de Trump, a então secretária de Educação, Betsy DeVos, estabeleceu regras mais restritivas quanto à definição de assédio sexual e os procedimentos de investigação em instituições de ensino. Já em 2024, o governo Biden reverteu essas mudanças, determinando que estudantes LGBTQIAP+ fossem protegidos pela legislação federal.

O posicionamento de Trump sobre a pauta tem sido constante. Durante sua campanha eleitoral, o republicano prometeu “manter os homens fora dos esportes femininos” e criticou políticas que ampliam os direitos da população trans, classificando-as como “insanidade transgênero”. Pesquisas eleitorais citadas pela agência Associated Press indicam que uma parcela significativa dos eleitores considerava que o apoio a essa comunidade havia ido longe demais, o que reforçou a abordagem do ex-presidente sobre o tema.

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A decisão reacende o debate sobre inclusão e competitividade no esporte, dividindo opiniões entre aqueles que defendem direitos iguais para atletas trans e os que argumentam sobre possíveis impactos no desempenho e na equidade das competições femininas.

 

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