Uso excessivo de redes sociais não é viciante como drogas, aponta estudo

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Passar uma grande parte do dia usando redes sociais é algo normal e que foi inserida no cotidiano de centenas de bilhares de pessoas. As estatísticas apontam que um usuário médio passa em torno de duas horas checando o WhatsApp, o Facebook ou o Instagram, mas o termo “vício” pode não estar sendo aplicado corretamente.

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Isso porque, para uma pessoa ser considerada uma viciada, ela precisa apresentar três sintomas: a compulsão, o aumento da tolerância e a abstinência.

Psicólogos ouvidos pelo Medical Xpress não acreditam que “vícios comportamentais”, que são onde o vício em excessivo das redes sociais estaria enquadrado, são causadores de danos em potencial, mas não são propriamente vícios como quem consome drogas, por exemplo.

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O que consegue fortalecer o argumento é que o uso crônico de mídias sociais não está enquadrado como um vício no guia da Associação Americana de Psiquiatria, uma das maiores referências no tema. Existem relações com muito tempo de tela, como o controle de como as pessoas se apresentam umas para as outras, mas as redes sociais não são exatamente inofensivas.

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