A imagem de Cleópatra como uma beleza arrebatadora atravessou séculos, mas pesquisadores afirmam que essa fama está mais ligada ao seu carisma do que a traços físicos excepcionais. Moedas e esculturas da época mostram uma mulher com nariz proeminente, queixo marcado e feições fortes, bem diferentes das representações idealizadas do cinema. Esses registros sugerem que a rainha não correspondia ao padrão clássico de beleza, mas transmitia autoridade e presença.
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Historiadores destacam que Cleópatra dominava sete idiomas, era culta, estratégica e sabia usar a própria imagem para fortalecer alianças políticas. Sua inteligência e capacidade de persuasão impressionavam mais do que sua aparência. Escritores romanos, inclusive, registraram que seu encanto vinha do conjunto: voz envolvente, postura confiante e uma habilidade rara de conquistar interlocutores.
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Assim, a verdadeira beleza de Cleópatra parece ter sido construída pela soma de atributos físicos e intelectuais. Longe de ser apenas um rosto bonito, ela conquistou César, Marco Antônio e toda uma era por sua astúcia, refinamento e magnetismo pessoal. A figura da “mulher mais linda da humanidade” permanece, mas agora entendida sob uma perspectiva mais realista: Cleópatra era fascinante, acima de tudo, por quem era, e não apenas pelo que mostrava.
