A expressão “a profissão mais antiga do mundo” é popularmente associada à prostituição, e há razões históricas para isso. Registros arqueológicos e textos da Mesopotâmia, datados de mais de 4 mil anos, já descreviam práticas sexuais em troca de bens ou serviços, muitas vezes ligadas a cultos religiosos. Nessas sociedades, o ato não era necessariamente marginalizado — em alguns templos, era até considerado sagrado.
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No entanto, especialistas em antropologia e história ponderam que outras atividades podem reivindicar o título com base em sua importância para a sobrevivência humana. Antes mesmo da formação das primeiras civilizações, a caça, a coleta e o pastoreio eram essenciais, o que torna caçadores e agricultores candidatos igualmente legítimos ao posto de “profissão mais antiga”.
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Em última análise, a resposta depende do ponto de vista: se considerarmos a economia e o comércio, a prostituição pode ter sido o primeiro serviço de troca documentado; se olharmos pela ótica da sobrevivência, a agricultura e a caça vieram antes. O certo é que, independentemente da definição, essas antigas ocupações ajudaram a moldar as bases da sociedade como a conhecemos hoje.
