As baratas são insetos notoriamente resistentes, e um dos fatos mais surpreendentes sobre elas é a capacidade de sobreviver por até uma semana sem a cabeça. Essa façanha é possível graças à sua fisiologia única. Diferente dos humanos, as baratas não dependem do cérebro para realizar todas as funções vitais básicas. Elas possuem gânglios nervosos espalhados por seu corpo, que assumem o controle de atividades como locomoção e respiração mesmo sem o comando do cérebro.
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Outro fator importante é o sistema respiratório das baratas. Em vez de respirarem por um nariz, como os mamíferos, elas utilizam pequenos orifícios chamados espiráculos localizados ao longo do corpo para absorver oxigênio. Isso significa que, mesmo sem cabeça, elas ainda conseguem respirar normalmente por um tempo. Além disso, como são animais de sangue frio e têm metabolismo lento, precisam de pouca energia para sobreviver.
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No entanto, a morte eventual da barata sem cabeça ocorre por desidratação ou infecção. Sem a cabeça, ela perde a boca e não pode beber água, o que a leva a morrer dentro de alguns dias. Ainda assim, essa capacidade de continuar viva por tanto tempo após uma decapitação é uma das muitas razões pelas quais as baratas são consideradas símbolos de sobrevivência extrema no reino animal.