A planta conhecida como arruda (Ruta graveolens) é amplamente valorizada na sabedoria popular. Além de seu aroma marcante, carrega fama por suas qualidades medicinais e pela eficácia como repelente natural — especialmente contra escorpiões e outros artrópodes venenosos.
O odor intenso liberado pela arruda costuma incomodar diversas pragas urbanas. Por isso, ela se tornou uma aliada no combate a esses visitantes indesejados. Em muitas comunidades do interior, por exemplo, é comum ouvir relatos sobre sua eficiência na prevenção de encontros com escorpiões.
Além disso, em áreas onde esses aracnídeos são frequentes, moradores adotam a prática de posicionar a planta em pontos estratégicos. Entre os locais mais comuns estão cantos escuros, frestas, rodapés, sob entulhos e junto à vegetação acumulada — todos ambientes frequentemente usados por escorpiões como esconderijo.
Embora a arruda funcione como um importante auxiliar na proteção contra pragas, ela não substitui as medidas preventivas essenciais. Para garantir a segurança do ambiente, é fundamental manter os espaços organizados, remover materiais acumulados, vedar acessos e instalar barreiras físicas, como telas de proteção.
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Apesar de seus benefícios, a arruda contém substâncias tóxicas que exigem cautela. O contato direto pode provocar irritações na pele, e a ingestão pode gerar efeitos adversos. Assim, o uso da planta requer atenção especial durante o manuseio, sobretudo em ambientes com crianças ou animais.