Embora pequenas, as abelhas possuem uma visão surpreendentemente sofisticada. Esses insetos têm um total de cinco olhos: dois olhos compostos localizados nas laterais da cabeça e três olhos simples, chamados de ocelos, dispostos no topo da cabeça em formato de triângulo.
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Os dois olhos compostos são formados por milhares de minúsculas lentes, chamadas omatídeos, que permitem às abelhas detectar movimentos rápidos e perceber cores — inclusive ultravioleta, invisível ao olho humano. Essa habilidade é essencial para localizar flores e navegar com precisão no ambiente.
Já os três olhos simples têm a função de captar variações de luz e auxiliar no equilíbrio e orientação durante o voo. Embora não formem imagens nítidas como os olhos compostos, os ocelos são fundamentais para a estabilidade e a adaptação da abelha em diferentes condições de luminosidade.
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Essa combinação de diferentes tipos de visão faz com que as abelhas sejam extremamente eficientes em suas tarefas diárias, como a busca por néctar, a comunicação entre si e o retorno seguro à colmeia. A complexidade do sistema visual das abelhas é mais uma prova de que, na natureza, tamanho não define capacidade.