No século 17, o açúcar era considerado uma mercadoria rara e extremamente valiosa. Naquele período, apenas as classes mais abastadas e a nobreza europeia tinham acesso frequente a esse item exótico e de alto custo. Inicialmente, as plantações de cana-de-açúcar concentravam-se nas colônias tropicais da América e do Caribe, sob o domínio de potências coloniais europeias.
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A produção de açúcar, sustentada pelo trabalho escravo, apresentava métodos de cultivo rudimentares. Assim, a oferta restrita resultava em preços elevados, tornando o açúcar um símbolo de status social. Além disso, a alta demanda fez com que ele fosse frequentemente comparado a uma droga, tanto pelo valor quanto pelo fascínio que exercia sobre os consumidores da época.
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Entretanto, o açúcar não se limitava à função de adoçar alimentos. Ele também era utilizado na preparação de medicamentos e elixires, já que muitos acreditavam em suas propriedades terapêuticas. Essa versatilidade reforçava ainda mais seu prestígio e importância no contexto da época.