O assassinato do ator Rafael Miguel e de seus pais, ocorrido em 9 de junho de 2019, será recontado em uma nova série documental intitulada “O assassinato do ator Rafael Miguel”, com estreia marcada para o dia 31 de julho na plataforma Max. Dividida em três partes, a produção promete revelar detalhes inéditos sobre um dos crimes que mais chocaram o Brasil nos últimos anos.
A série vai abordar desde os desdobramentos da investigação até os bastidores dos dois julgamentos que levaram à condenação de Paulo Cupertino, pai de Isabela Tibcherani, então namorada do ator. O documentário traz depoimentos exclusivos, incluindo o de Isabela, que fala publicamente sobre o convívio com Cupertino — descrito por ela como um homem violento, controlador e abusivo.
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Produzida pela Grifa Filmes, com direção de Mauricio Dias e roteiro de Guilherme Cesar, a obra é assinada como um projeto Max Original, com supervisão da Warner Bros. Discovery. A série mergulha não apenas nos aspectos jurídicos e criminais, mas também nas consequências emocionais e sociais do caso.
Relembre o caso
Rafael Miguel, que ficou conhecido na infância pelo papel de Paçoca em Chiquititas, foi assassinado aos 22 anos, junto com seus pais, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, em frente à casa da família de Isabela, na zona sul de São Paulo. Eles foram atingidos por 13 tiros, segundo a perícia.
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O crime teve como principal motivação a insatisfação de Paulo Cupertino com o relacionamento da filha. Após três anos foragido, ele foi preso em maio de 2022. No último dia 30 de maio de 2025, foi condenado a 98 anos de prisão por triplo homicídio — embora siga alegando inocência.
A série documental pretende não apenas reconstruir os fatos, mas também abrir espaço para o debate sobre violência doméstica, machismo e controle familiar, temas centrais que permeiam a tragédia.
