Um filme de terror mexicano voltou aos holofotes por uma coincidência que parece roteiro de ficção. Em “O Habitante”, lançado em 2018 e dirigido pelo chileno Guillermo Amoedo, uma cena mostra um telejornal fictício anunciando a morte do papa Leão XIV por septicemia — detalhe: esse nome papal só foi adotado na vida real em 2025, oito anos após a gravação do filme.
A sequência aparece logo no início da produção, quando um personagem assiste à televisão. O âncora informa que o Vaticano confirmou a morte de Leão XIV, causada por septicemia e colapso pulmonar. A cena se tornou viral nas redes sociais após a recente eleição do verdadeiro papa Leão XIV, o norte-americano Robert Prevost, de 69 anos.
Diante da repercussão, o diretor Guillermo Amoedo explicou ao jornal argentino Clarín que o nome não foi uma premonição, mas uma escolha baseada em pesquisas sobre profecias católicas. “Usei trechos de antigas profecias, como as visões de São Malaquias e outras teorias envolvendo o papado — e, dessa pesquisa, surgiu o nome de Leão XIV”, contou. Segundo ele, quem assistir ao filme com atenção encontrará outras “coincidências”.
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Sobre o filme
“O Habitante” acompanha a história de três irmãs que, ao invadir uma casa para cometer um roubo, descobrem uma jovem acorrentada no porão. O que parecia ser um sequestro se transforma em um cenário de terror sobrenatural quando elas percebem que a menina está possuída por uma entidade demoníaca.
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Leão XIV na vida real
O papa Leão XIV, na vida real, é o cardeal Robert Prevost, nascido em Chicago e com trajetória missionária no Peru. Ele é o primeiro pontífice norte-americano e o segundo oriundo das Américas, após Francisco. Com perfil progressista, Prevost se comprometeu em seu primeiro discurso a dar continuidade ao legado de inclusão e diálogo promovido por seu antecessor.
A coincidência entre o nome papal fictício e o real segue gerando comentários e teorias nas redes, colocando um filme de terror latino-americano no centro de uma inesperada discussão sobre fé, profecia e coincidência.