A vida de Stuart Long, cuja história ganhou destaque no filme “Luta pela Fé: A História do Padre Stu”, é um exemplo de transformação e perseverança. Adicionado recentemente ao catálogo da Netflix, o longa alcançou grande popularidade, figurando entre os mais assistidos no Brasil.
Interpretado e produzido por Mark Wahlberg, o filme retrata a jornada de Long, um ex-boxeador que enfrentou obstáculos em sua carreira, tentou a sorte como ator em Hollywood e, após um acidente de moto, encontrou na fé sua verdadeira vocação. Sua decisão de se tornar sacerdote na Diocese de Helena, Montana, trouxe propósito à sua vida e impactou profundamente a comunidade religiosa.
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A trajetória de Long, no entanto, foi interrompida por uma doença rara e degenerativa. Enquanto ainda frequentava o seminário, ele foi diagnosticado com miosite por corpos de inclusão (MCI), uma condição que causa inflamação muscular, fraqueza e atrofia progressiva. Apesar das limitações físicas impostas pela doença, o bispo George Leo Thomas decidiu ordená-lo ao sacerdócio, reconhecendo sua dedicação e fé inabalável.
Durante a cerimônia de ordenação, Long emocionou os presentes ao declarar: “Estou aqui diante de vocês como um homem quebrado”. Apesar do diagnóstico, que inicialmente lhe dava apenas dois anos de vida, ele dedicou o tempo restante ao trabalho pastoral, mesmo com as dificuldades que enfrentava ao celebrar missas.
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O sacerdote, que inspirou milhares com sua determinação, faleceu em 2014, aos 50 anos. Sua história, contada no filme, permanece um poderoso testemunho de fé e resiliência, mostrando como a espiritualidade pode transformar vidas mesmo nos momentos mais difíceis.