Mais do que uma paixão nacional, o futebol pode ser uma lente poderosa para entender o Brasil. Essa é a proposta do novo podcast “Como Nascem os Grandes”, lançado pelo ge, que mergulha nas origens de alguns dos maiores clubes do país para mostrar como fatores históricos, sociais e econômicos ajudaram a moldar o cenário atual do esporte.
Com cinco episódios já disponíveis nas principais plataformas de áudio, a série é comandada por Rafael Pirrho, que propõe uma viagem no tempo em que o futebol se cruza com transformações profundas do país — da República recém-instaurada à formação das grandes cidades, passando por imigração, desigualdade e identidade nacional.
O podcast traça a trajetória de 12 gigantes do futebol brasileiro — como Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Vasco, São Paulo, Santos, Grêmio e Atlético-MG — e explica como esses clubes foram se tornando símbolos de pertencimento para milhões de torcedores ao longo das décadas.
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Ao longo da narrativa, a série se apoia em depoimentos de historiadores renomados, como Luiz Antônio Simas e João Malaia, além de jornalistas esportivos e figuras conhecidas do público, como o ex-jogador Pepe, os atores Tony Ramos e Dan Stulbach e o cineasta José Padilha, que compartilham memórias e visões sobre a relação entre futebol, cultura e sociedade.
Cada episódio foca em um recorte específico da história. A estreia aborda o elitismo que marcou os primeiros clubes cariocas e o rompimento desse modelo com a chegada do Vasco. Em seguida, a série mostra a importância dos imigrantes na fundação de times como Palestra Itália (hoje Palmeiras) e Corinthians, e a formação de rivais como Grêmio e Internacional.
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A profissionalização do esporte, o impacto da mídia, os craques que redefiniram o jogo e o eterno papel das rivalidades também ganham destaque, costurando uma narrativa que revela não só como nascem os grandes times — mas também como nasce o próprio sentimento de torcer.
O projeto ainda levanta uma reflexão: será que os clubes que dominam a paixão popular continuarão a reinar nas próximas gerações? A resposta, como mostra o podcast, pode estar no passado.