Poucos sabem, mas as fotos exibidas nos créditos finais de Se Beber, Não Case (The Hangover, 2009) não foram resultado de efeitos visuais nem de cenas roteirizadas. Na verdade, elas nasceram de momentos reais capturados durante as gravações. O diretor Todd Phillips revelou que, enquanto o elenco se aventurava pelas ruas e cassinos de Las Vegas, ele usava uma câmera comum com flash para registrar situações espontâneas e completamente imprevisíveis.
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Mais tarde, essas imagens foram integradas ao final do longa, compondo o famoso “álbum perdido da ressaca”, que mostrava o desfecho insano da noite vivida pelos personagens. Além disso, a maioria das fotos foi tirada em locais públicos, o que explica a presença de pessoas reais em vez de figurantes. Essa escolha deu autenticidade e naturalidade à narrativa, reforçando a impressão de que os eventos poderiam, de fato, ter acontecido.
Alguns dos registros mais memoráveis — como o que mostra o tigre dentro do quarto destruído — surgiram entre as filmagens, quando Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis e Justin Bartha se deixaram levar pela diversão e pelo improviso. Dessa forma, as imagens ganharam vida própria, parecendo mais uma sequência de bastidores do que um trecho planejado da produção.
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Todd Phillips explicou que desejava encerrar o filme com um impacto visual, algo que provasse a loucura da trama e deixasse o público com a sensação de ter presenciado uma história verdadeira. A estratégia funcionou perfeitamente: as fotos se tornaram uma das assinaturas da trilogia, lembradas até hoje como um dos momentos mais criativos e marcantes da comédia moderna.
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