O Tour de France de 1904 entrou para a história como uma das edições mais controversas da maior competição de ciclismo do mundo. O grande protagonista dessa polêmica foi Maurice Garin, um ciclista francês que havia vencido a prova no ano anterior e parecia destinado a repetir o feito. No entanto, o que parecia ser mais uma vitória gloriosa acabou se revelando um dos maiores escândalos do esporte.
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Durante a competição, rumores começaram a circular sobre práticas suspeitas entre alguns competidores. Logo surgiram acusações de que Garin, junto com outros ciclistas, pegara carona em carros e trens para encurtar o percurso da prova. Consequentemente, a investigação que se seguiu revelou que o ciclista, conhecido por sua astúcia e habilidade, havia recorrido a um “segredo de família”: o uso de meios ilegais para vencer, algo que, segundo relatos, já era uma prática comum em sua região.
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A revelação causou um grande impacto no mundo do ciclismo e na reputação de Garin. Ele foi desclassificado, e a vitória foi revogada, manchando para sempre sua carreira. Mesmo com o escândalo, Maurice Garin continua sendo uma figura icônica no ciclismo, lembrado tanto por suas habilidades quanto pela controvérsia que envolveu sua vitória.