Em dezembro de 1997, Luzaida Cuevas viveu uma tragédia. Um incêndio destruiu sua casa na Filadélfia, nos Estados Unidos. As autoridades disseram que sua filha, Delimar, havia morrido. O fogo teria sido causado por um aquecedor. Nenhum corpo foi encontrado; mesmo assim, a conclusão foi que as chamas consumiram a bebê.
No entanto, Luzaida nunca aceitou a explicação. Passaram-se seis anos de luto. Finalmente, em uma festa de aniversário, algo mudou. Luzaida reconheceu a filha desaparecida. A menina, agora com outro nome, Aaliyah Hernandez, estava viva. A desconfiança surgiu pela semelhança entre a criança e Delimar.
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Então, Luzaida agiu com inteligência. Ela usou um pretexto simples: retirar um chiclete do cabelo da menina. Aproveitou o momento para coletar fios para um teste de DNA. Por fim, o resultado confirmou o que Luzaida sempre soube. Delimar era sua filha.
A responsável pelo crime foi Carolyn Correa, prima de consideração do pai da menina, Pedro. Carolyn criou Delimar como sua filha. Na noite do incêndio, ela atraiu Pedro para longe de casa com a desculpa de uma proposta de emprego. Depois do sequestro, Carolyn deu à criança um novo nome e mudou sua vida completamente.
O caso foi parar na justiça
A justiça veio anos depois. Em 2005, Carolyn Correa foi condenada. Ela pegou de nove a trinta anos de prisão por sequestro e outros crimes. Delimar, criada por Carolyn até os seis anos, enfrentou desafios ao reencontrar sua família biológica. Um deles foi a comunicação, já que a menina falava espanhol, enquanto sua família conversava em inglês. Além disso, aos 12 anos, Delimar revelou que lutou contra pensamentos suicidas devido aos traumas.
Entretanto, a motivação de Carolyn nunca ficou clara. Seus advogados alegaram que ela sofria de uma condição psicótica. Segundo eles, Carolyn acreditava que estava grávida e pensava que o bebê sequestrado era seu.
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Hoje, com 26 anos, Delimar tenta reconstruir sua vida. Sua história é tema do documentário De Volta dos Mortos: Quem Me Sequestrou?. O filme explora as dificuldades enfrentadas pela família. “As pessoas acham que você é sequestrado e, depois disso, tudo são arco-íris, borboletas e a vida segue em frente”, disse Delimar ao jornal The Sun.