Há mais de vinte anos, Anthony “Joe the Barber” Cymerys transformou um pequeno espaço em Hartford, em Connecticut, em um ponto fixo de acolhimento para pessoas sem moradia. Todas as semanas, ele monta sua cadeira improvisada e dedica horas a cortar cabelos e aparar barbas — sempre de forma gratuita. Além disso, Joe se tornou uma figura querida na comunidade, porque criou um ambiente de afeto e respeito em meio à vulnerabilidade.
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O que começou como uma iniciativa humilde evoluiu para um símbolo de solidariedade e dignidade. Joe não enxerga seu trabalho apenas como estética, mas como uma maneira de devolver autoestima, e, sobretudo, visibilidade a quem costuma ser ignorado nas ruas. Conforme os anos passaram, sua presença se tornou indispensável para muitos, que agora o procuram não só pelo corte, mas também pela conversa e pelo acolhimento.
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Apesar da dedicação, Joe nunca recebeu dinheiro pelos atendimentos. Ele faz questão de manter sua regra mais importante: o único pagamento aceito é um abraço. Afinal, esse gesto simples simboliza, para ele, a conexão humana que falta a tantas pessoas em situação de rua. Enfim, Joe acredita que um abraço vale mais do que qualquer nota, e é justamente esse detalhe que faz sua história continuar inspirando quem a conhece.
