Ao longo da história, diferentes culturas registraram relatos de criaturas estranhas vindas de regiões remotas e misteriosas. Entre esses seres lendários, destacam-se os Blemyes, descritos como homens sem cabeça, cujos rostos ficariam no peito ou sobre os ombros.
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A origem do mito remete a um povo real que habitava áreas próximas ao Mar Vermelho e ao rio Nilo, na África. Historiadores gregos, como Heródoto, e romanos, como Plínio, o Velho, mencionaram esses indivíduos supostamente sem cabeça, com olhos e boca localizados diretamente no tronco.
Com o passar do tempo, as narrativas tornaram-se cada vez mais fantásticas. Durante a Idade Média, os Blemyes foram associados a maldições, territórios inexplorados e mundos habitados por monstros. Além disso, no século XVI, o explorador Sir Walter Raleigh afirmou ter visto seres semelhantes na América do Sul, conhecidos pelo nome de Ewaipanoma.
Apesar do fascínio, estudiosos contemporâneos analisam esses relatos com ceticismo. Para a maioria, as histórias nasceram de exageros, erros de tradução ou invenções destinadas a impressionar e amedrontar ouvintes. Nesse sentido, o mito se sustenta mais pela tradição oral e literária do que por evidências concretas.
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Atualmente, representações digitais buscam ilustrar como tais criaturas poderiam ter parecido, caso fossem reais. Entretanto, tratam-se apenas de reconstruções artísticas criadas a partir da imaginação e dos registros antigos que mantiveram vivo o enigma dos Blemyes ao longo dos séculos.