Durante uma encenação da Paixão de Cristo, realizada ao ar livre em uma praça pública, uma cena inesperada emocionou o público. No instante em que o ator, representando Jesus, caiu ao chão exausto pelos castigos e pelo peso da cruz, algo surpreendente aconteceu. Um cachorro de rua, vindo do meio da plateia, aproximou-se com suavidade. Como se compreendesse a dor do homem à sua frente, o animal tocou-o delicadamente e, logo em seguida, deitou-se ao seu lado — oferecendo consolo, proteção e companhia.
++ Alexandre de Moraes determina prisão imediata do ex-presidente Fernando Collor
Nada daquilo fazia parte do roteiro. Não houve direção ou ensaio. Houve apenas a presença genuína de um ser que, sem dizer uma palavra, expressou afeto e empatia. Diante dos olhos atentos da plateia, aquele cão representou, com um gesto puro, o verdadeiro significado da Páscoa: solidariedade, compaixão e a esperança de um recomeço.
++ Morre aos 100 anos judeu que driblou o nazismo
Embora quase invisível no meio da multidão, o cãozinho transformou-se, sem querer, em um símbolo de algo maior. O gesto encantou internautas e repercutiu no período pascoal. Em tempos onde tantos enfrentam a frieza da indiferença, gestos como o daquele cachorro mostram o poder de um simples ato de carinho.