Jennifer Lee Wilson, de 49 anos, foi condenada a cinco anos de prisão pela morte de Dakota Levi Stevens, de 10 anos, seu filho adotivo. O caso aconteceu em Liberty Township, Indiana, e chocou os Estados Unidos.
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De acordo com investigações, Wilson, que pesa 156 kg, deitou sobre o menino por quase sete minutos como forma de punição após ele fugir de casa para pedir ajuda a um vizinho. O ato cruel causou asfixia mecânica, além de danos em órgãos internos e hemorragias que levaram à morte do garoto, dois dias depois, no hospital.
Dakota tinha relatado abusos constantes e implorou ajuda ao vizinho, mas foi arrastado de volta para casa pela mãe adotiva. O tribunal ouviu que Wilson estava distraída ao telefone durante o ataque, sem perceber a gravidade da situação. Apesar de sua alegação de remorso, o juiz destacou o descaso e a violação de confiança por parte da ré, reforçando que a pena deveria refletir a gravidade do crime.
O caso gerou revolta pela falha no sistema de adoção. A família biológica do menino afirmou que ofereceu acolhê-lo, mas foi ignorada pelo estado. O juiz declarou que a morte era evitável e que Wilson negligenciou o dever de proteger a criança.
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A sentença, que excedeu as recomendações das partes, incluiu cinco anos de prisão e um ano de liberdade condicional. Wilson também teve sua licença de adoção revogada.
Este crime devastador expõe a vulnerabilidade de crianças no sistema de adoção e ressalta a necessidade de fiscalização rigorosa e proteção a menores em lares adotivos.