O pulmão de aço, um ventilador mecânico de pressão negativa, foi crucial para salvar vidas em tempos de epidemias severas. Utilizado amplamente no século XX, especialmente entre as décadas de 1930 e 1950, o dispositivo possibilitava a respiração de pacientes cujos músculos respiratórios não funcionavam adequadamente, marcando a história da medicina. Paul Alexander, paciente mais conhecido, utilizou o pulmão de aço por 73 anos, entrando na máquina quando tinha apenas 5 anos, portador de poliomielite.
Desenvolvido para atender pacientes gravemente afetados pela poliomielite, o pulmão de aço envolvia todo o corpo, exceto a cabeça, criando um vácuo que simulava o movimento natural dos pulmões. Assim, ele promovia a entrada e saída de ar, garantindo que os pacientes, mesmo paralisados, pudessem respirar. Durante as epidemias, o equipamento era essencial para evitar mortes por insuficiência respiratória.
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Entretanto, a criação da vacina contra a poliomielite, na década de 1950, trouxe uma redução drástica no número de casos da doença. Como resultado, a dependência do pulmão de aço diminuiu significativamente. Paralelamente, o avanço de tecnologias médicas, incluindo ventiladores modernos e dispositivos mais portáteis, substituiu o equipamento, oferecendo alternativas mais eficazes e convenientes.
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Embora tenha se tornado obsoleto, o pulmão de aço simboliza um período em que a ciência enfrentou desafios imensos com criatividade e resiliência. Ele permanece como um marco da inovação médica, lembrando a importância da evolução tecnológica e das campanhas de vacinação na promoção da saúde pública.