Durante uma viagem em família ao lago Swayze, Louisiana, no dia 23 de agosto de 1912, o desaparecimento do pequeno Bobby Dunbar comoveu o país. Policiais desesperados investigaram todas as possibilidades, dissecando jacarés e lançando dinamite no lago, enquanto ofereciam uma recompensa de US$ 6.000 (cerca de US$ 160.000 em valores atuais).
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Oito meses após o desaparecimento, a polícia prendeu William Cantwell Walters, que viajava com um menino que correspondia à descrição de Bobby. Walters alegou que o garoto se chamava Bruce Anderson, filho de Julia Anderson, uma camponesa. Mesmo assim, os policiais levaram a criança à casa dos Dunbar, mas a família não o reconheceu. Inicialmente, eles notaram que os olhos do garoto pareciam menores e que ele não demonstrava familiaridade com os pais ou o irmão Alonzo.
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Foi apenas quando a mãe, Lessie Dunbar, viu o menino uma segunda vez, dando-lhe um banho, que ela afirmou reconhecer as marcas e cicatrizes dele, celebrando o retorno do filho. No entanto, quase um século depois, uma investigação mais aprofundada trouxe uma revelação inesperada. Um teste de DNA realizado em 2004 mostrou que Bob Dunbar Jr. não tinha parentesco sanguíneo com o filho de Alonzo Dunbar, irmão mais novo de Bobby Sr., que desapareceu em 1912. Com essa descoberta, o verdadeiro destino de Bobby Dunbar continua um mistério.