Em 2011, a comissária de bordo Shelia Fredrick, da Alaska Airlines, percebeu rapidamente que algo estava errado durante um voo entre Seattle e San Francisco. A funcionária observou que uma adolescente demonstrava grande desconforto enquanto seguia ao lado de um homem mais velho, o que imediatamente despertou sua atenção. Além disso, a diferença de comportamento entre os dois reforçou a suspeita de que a jovem enfrentava algum tipo de ameaça.
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Diante do cenário, Fredrick decidiu agir com cautela. Ela deixou um bilhete discreto no banheiro do avião, pedindo que a adolescente informasse, com segurança, se precisava de ajuda. Minutos depois, a resposta escrita surgiu de forma direta: “preciso de ajuda”. A partir daí, a comissária avisou o comandante, que acionou a equipe em solo. Assim que o avião pousou, policiais aguardaram o suspeito e efetuaram a prisão. As investigações seguintes confirmaram que o caso envolvia tráfico humano.
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O episódio se tornou público em 2017 e, desde então, passou a integrar treinamentos da Airline Ambassadors International, organização que capacita profissionais da aviação a identificar sinais de exploração. A jovem, afinal, conseguiu reconstruir sua vida e continua mantendo contato com Shelia Fredrick, que desempenhou papel fundamental em sua libertação.
