A discussão assídua sobre a legalização da maconha, e acerca do uso medicinal da Cannabis sativa, arqueólogos descobriram que antigos chineses fumavam maconha na região montanhosa da Ásia Central há cerca de 2.500 anos.
++ Cientistas descobrem misteriosa “estrada de tijolos amarelos” no fundo do oceano
O estudo, publicado pela revista científica Science Advances, apontou que hHá mais de 4.000 anos, agricultores chineses começaram a cultivar a Cannabis, também conhecida como cânhamo, para obter óleo e fibra para fazer cordas, roupas e papel, e que, além disto, arqueólogos já suponham que havia queima ritual de maconha em locais da Ásia Central há 5.000 anos.
Os vestígios da planta queimada há 2.500 anos foram encontrados no cemitério de Jirzankal, a 3.000 m de altura nas montanhas Pamir, no extremo oeste da China. Além da maconha, foram descobertos esqueletos, placas de madeira, tigelas e harpas chinesas.
++ Cientistas podem ter descoberto a causa do autismo
De acordo com o site especializado, o uso da maconha era restrito às elites até que começou a se espalhar pela Ásia Central pela Rota da Seda, ligando a China ao Irã. Em 440 a.C., o historiador grego Heródoto explicou que os citas nômades, que controlavam vastas áreas da Sibéria à Europa Oriental, tinham tendas e rochas aquecidas para inalar vapores de cânhamo que despertavam alegria.