No norte do Paquistão, uma descoberta impressionante reacendeu uma história que parecia esquecida. O corpo de Naseeruddin, desaparecido desde junho de 1997, surgiu em uma geleira na remota região de Kohistan. Na época, ele havia caído em uma fenda durante uma viagem a cavalo com seu irmão, Kathiruddin, e desde então ninguém voltou a vê-lo.
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O corpo apareceu em julho de 2025, quando o degelo acelerado expôs os restos mortais. O achado partiu de Omar Khan, um pastor que cruzava a região. Segundo seu relato, a vítima ainda usava as mesmas roupas da época, com documentos preservados e sinais de mumificação natural. Isso ocorreu devido ao frio intenso, à baixa umidade e à escassez de oxigênio que predominam no ambiente.
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Especialistas destacam que o aquecimento global tem acelerado o derretimento das geleiras, revelando corpos que permaneceram congelados por décadas. Além de encerrar um ciclo de incertezas para a família de Naseeruddin, o caso mostra como essas formações funcionam como verdadeiras cápsulas do tempo. Assim, cada nova revelação traz fragmentos congelados da história humana à tona, lembrando o impacto das mudanças climáticas sobre o passado e o presente.
