Com a queda da dinastia Qing, em 1912, Puyi, o último imperador chinês, perdeu não apenas o trono, mas também todo o universo de privilégios e autoridade em que cresceu. Desde a infância, ele viveu cercado de luxos, mas a história logo mostraria que nada disso seria eterno.
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Durante sua trajetória, diferentes regimes transformaram Puyi em uma peça política. Primeiro exilado, depois usado como líder simbólico no governo fantoche da Manchúria, ele enfrentou humilhações públicas e rupturas profundas. Além disso, carregou o peso histórico de representar o fim de séculos de tradição imperial.
Nos anos finais, sob a China comunista, o destino de Puyi mudou de forma surpreendente. Longe da Cidade Proibida, ele passou a trabalhar como jardineiro em Pequim. Entre regadores e canteiros, cultivava plantas com a mesma disciplina exigida no trono, encontrando uma paz inesperada.
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Sua história simboliza como o poder é transitório e como a capacidade humana de se reinventar pode florescer mesmo nas circunstâncias mais improváveis. Puyi provou que, embora a história possa derrubar impérios, ela também revela a força de se adaptar e recomeçar.