O indiano Sanju Bhagat, então com 36 anos, buscou respostas para o inchaço abdominal que o acompanhava desde a juventude. Desde cedo, ele convivia com o aumento constante da barriga, mas, conforme os anos avançaram, o desconforto se intensificou. Assim, o que parecia apenas uma anomalia física revelou-se algo muito mais complexo: fetus in fetu, uma condição raríssima em que um embrião malformado permanece dentro do corpo do irmão gêmeo.
++ Governo dos EUA fecha acordo para baratear canetas emagrecedoras
A revelação ocorreu depois de uma internação provocada por dores intensas. Durante a cirurgia, os médicos identificaram estruturas parcialmente formadas — incluindo tecidos e ossos — que cresceram lentamente dentro de Bhagat e, além disso, comprimiram seus órgãos por anos. Essa descoberta surpreendeu a equipe, sobretudo porque o caso permanecera oculto durante toda a infância do paciente, período em que quase não produz sintomas perceptíveis.
++ Professor da UFMG vence prêmio internacional por pesquisa sobre ética na IA
Embora a medicina registre pouquíssimos episódios semelhantes, situações assim continuam a emergir ocasionalmente e, consequentemente, despertam grande interesse entre especialistas. O caso de Bhagat, portanto, reforça como o corpo humano pode revelar situações inesperadas mesmo após décadas. Além disso, ele mostra que, apesar dos avanços científicos, a biologia humana ainda guarda mistérios capazes de desafiar médicos experientes.
