Essa mulher foi responsável por salvar 2.500 crianças judias durante o holocausto; conheça a sua história

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Irena Sendler, enfermeira e assistente social nascida na Polônia, arriscou a própria vida para salvar mais de 2.500 crianças judias durante a Segunda Guerra Mundial. Atuando no Gueto de Varsóvia, ela transformou sua função de “inspetora sanitária” em uma cobertura estratégica para resgatar os pequenos.

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Aproveitando esse disfarce, Irena retirava crianças escondidas em malas, caixas e sacos. Além disso, criava identidades falsas para elas e providenciava abrigo em lares, conventos e orfanatos católicos. Dessa forma, conseguia garantir a segurança e o anonimato dos pequenos refugiados.

Em 1943, a Gestapo capturou Irena. Ela foi brutalmente torturada — com os ossos das pernas e dos pés quebrados — mas, mesmo assim, recusou-se a revelar qualquer informação sobre as crianças. Condenada à execução, escapou graças a um suborno organizado pela resistência polonesa.

Com o intuito de reunir as crianças a seus familiares após o conflito, Irena escreveu os nomes verdadeiros de cada uma e os escondeu em frascos de vidro enterrados no jardim de uma amiga. Após o fim da guerra, esses frascos foram desenterrados e usados para reconstituir famílias.

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Irena Sendler faleceu em 2008, aos 98 anos. Sua história, no entanto, segue viva como símbolo de coragem, compaixão e resistência em um dos períodos mais sombrios da história da humanidade.

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