Há mais de três décadas, Mohamed Bzeek, um imigrante da Líbia radicado em Los Angeles, dedica sua vida ao cuidado de crianças em estado terminal — pequenos pacientes que quase ninguém aceita acolher. Desde já, sua jornada comove o mundo pela coragem e pela fé que o movem diariamente.
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Desde 1989, a residência de Bzeek transformou-se em um verdadeiro abrigo para dezenas de menores abandonados. Muitos chegam sem família, sem identidade e, sobretudo, sem tempo de vida. Mesmo assim, ele oferece carinho, conforto e dignidade até o último momento. Ademais, sua dedicação ultrapassa qualquer expectativa, mostrando que a compaixão pode florescer mesmo diante da perda.
“Eu sei que vão morrer”, afirmou Bzeek em uma entrevista. “Faço o que posso como ser humano e deixo o resto nas mãos de Deus.” Essas palavras sintetizam sua visão de mundo: cuidar é um ato de fé e de amor incondicional, mesmo quando o desfecho é inevitável.
A história de Mohamed ganhou destaque internacional em 2017, após o Los Angeles Times revelar que ele era o único pai adotivo do condado disposto a acolher crianças com doenças terminais. Desde então, ele se tornou um símbolo de empatia e esperança. Além disso, sua trajetória inspira pessoas em diferentes países a repensarem o verdadeiro significado da solidariedade.
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Hoje, Bzeek continua sua missão silenciosa, lembrando que cada vida — por mais breve que seja — merece ser vivida com amor. Afinal, sua história representa a essência da humanidade: oferecer cuidado, mesmo quando o tempo parece insuficiente.
