Um incidente inusitado ganhou destaque na mídia internacional ao envolver um divórcio e um transplante de rim. Nos Estados Unidos, o médico Richard Batista doou um de seus rins para sua esposa, que já havia passado por duas tentativas de transplante sem sucesso. Entretanto, conforme o tempo passou, o relacionamento começou a enfrentar uma crise, culminando no pedido de separação por parte da esposa.
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Sentindo-se traído, Richard alegou que sua esposa manteve um caso com o fisioterapeuta. Contudo, o profissional negou qualquer envolvimento e acusou o médico de ser agressivo, sugerindo que houvesse um histórico de violência no relacionamento. Como resultado, a disputa ganhou um novo capítulo quando Richard solicitou à Justiça a devolução do rim que havia doado.
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Diante do pedido, a Suprema Corte do Condado de Nassau rejeitou a solicitação do médico. Segundo a decisão, um órgão transplantado não pode ser tratado como propriedade para ser disputada em casos de separação. Dessa forma, o tribunal reforçou a irreversibilidade da doação, estabelecendo um precedente jurídico inusitado.