Kenneth Waters foi condenado por assassinato em 1983, depois de ser falsamente implicado em um crime que não cometeu. Ele foi preso injustamente por 18 anos, com base em depoimentos forjados e uma investigação falha. As provas encontradas na cena do crime, como impressões digitais e fios de cabelo, não correspondiam a Waters, mas ele ainda foi sentenciado a prisão perpétua. Seu único “crime” foi ser vizinho da vítima, Katherina Reitz Brow, e trabalhar em um restaurante onde ela costumava ir.
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Durante sua prisão, o homem apelou várias vezes para provar sua inocência, mas foi em vão. No entanto, sua irmã, Betty Anne Waters, não desistiu. Determinada a ajudar seu irmão, ela decidiu estudar Direito. Sua intenção era provar que Kenneth não era o assassino. Em 1999, Betty Anne se formou e, no ano seguinte, uniu-se ao Innocence Project, uma organização dedicada a exonerar pessoas condenadas injustamente.
Em 2000, Betty teve acesso a novas provas que poderiam mudar o curso do caso. Com o auxílio do Innocence Project, foi possível realizar um teste de DNA que derrubou a hipótese de Kenneth ser o culpado. As evidências apontavam para a inocência de Waters, e a verdade finalmente veio à tona. Após 18 anos de sofrimento, o homem foi libertado da prisão.
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Em 15 de março de 2001, a justiça foi feita. O gabinete do procurador distrital retirou todas as acusações contra Kenneth Waters. Sua irmã, Betty Anne, que lutou incansavelmente por sua liberdade, foi fundamental para reverter uma sentença injusta. O caso, embora doloroso, é uma história de perseverança e justiça, com Betty Anne provando que, quando há amor e determinação, até mesmo as maiores injustiças podem ser corrigidas.