Um projeto provocador tem despertado curiosidade e alimentado o debate em eventos de arte e inovação. Trata-se do Gilpin Family Whisky, uma criação do designer e pesquisador britânico James Gilpin, diagnosticado com diabetes tipo 1. A proposta, além de inusitada, utiliza a urina de idosos diabéticos, rica em glicose, como base para a produção de um whisky do tipo single malt.
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O processo começa com a purificação da urina e a extração dos açúcares. Em seguida, esses açúcares são incorporados ao mosto — a mistura fermentável usada na fabricação da bebida. Além disso, o alto teor de glicose acelera a fermentação. Após a destilação, o líquido se combina com whiskies tradicionais, o que garante sabor, coloração e textura. Cada garrafa recebe o nome e a idade do doador, o que reforça a dimensão humana do projeto.
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Mais do que um simples experimento, a iniciativa foi apresentada em eventos como o 100% Materials, em Londres, e o Abandon Normal Devices, em Manchester. Além das exibições audiovisuais, as exposições incluíram degustações, convidando o público a refletir sobre os limites entre arte, ciência e as vivências com doenças crônicas como o diabetes.