Em 2015, La Plata, no estado de Maryland (EUA), foi palco de um episódio que chocou o país. Romechia Simms, de 24 anos, foi encontrada empurrando seu filho de 3 anos, Ji’Aire Lee, em um balanço de parque público — mesmo após a criança já estar sem vida. Segundo investigações, ela permaneceu no local por cerca de 44 horas consecutivas.
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O laudo médico indicou que Ji’Aire faleceu devido a hipotermia e desidratação, sem evidências de violência. Essa constatação gerou alívio parcial, mas também acendeu alertas sobre a situação de cuidados familiares e sociais.
Romechia enfrentava distúrbios mentais graves, incluindo esquizofrenia e transtorno bipolar. Pouco antes do episódio, ela havia recebido alta de uma instituição psiquiátrica. Sua própria mãe tentou garantir acompanhamento médico contínuo, mas não conseguiu assegurar tratamento adequado.
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Diante das circunstâncias, os promotores decidiram não apresentar acusações criminais, reconhecendo que Simms estava em surto psicótico. O caso provocou um debate intenso sobre a negligência em saúde mental, evidenciando como a ausência de suporte institucional pode gerar consequências devastadoras para indivíduos vulneráveis e suas famílias.