Uma visita casual a uma exposição científica se transformou em um pesadelo para Kim. Ao observar um dos corpos plastinados em exibição, ela afirma ter reconhecido os traços do próprio filho, Christopher, falecido em 2012, aos 31 anos, após sofrer uma dissecção na aorta — condição cardiovascular rara e frequentemente fatal.
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Segundo Kim, cicatrizes específicas no crânio, combinadas à ausência de uma tatuagem que costumava cobrir o peito do filho, levantaram dúvidas imediatas. Para ela, esses detalhes inconfundíveis apontam para uma possível utilização indevida do corpo de Christopher.
Conforme relatado por Kim, logo após o falecimento, informaram à família que o corpo seria cremado. As cinzas, segundo combinado, seriam guardadas em um pingente memorial. A avó paterna se encarregou de todos os trâmites funerários.
Entretanto, não houve cerimônia formal, tampouco confirmação concreta da cremação. Com o passar dos anos, o paradeiro do corpo permaneceu envolto em incertezas. Agora, diante da possível exposição sem autorização, a mãe acredita que os restos mortais do filho tenham sido desviados para fins científicos sem consentimento da família.
Comovida e indignada, Kim decidiu agir. Por meio de uma petição pública, ela passou a exigir um exame de DNA para confirmar a identidade do corpo exposto. Mais do que uma busca pessoal por justiça, seu objetivo é garantir um sepultamento digno para o filho.
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Além disso, Kim levanta uma discussão urgente: quais são os limites éticos para o uso de corpos humanos em exposições? Ela denuncia falhas na supervisão internacional e na transparência das mostras anatômicas, especialmente quanto à origem dos cadáveres.
Acima de tudo, a mãe luta por respeito. Para ela, a exposição do corpo sem o devido consentimento não apenas viola direitos individuais, como também ignora princípios básicos de dignidade humana. O caso, ainda sem desfecho, acende um alerta sobre a responsabilidade ética de instituições científicas diante da dor de famílias como a de Kim.