Uma mulher escocesa que quase se afogou no mar afirma ter sido salva por uma força inexplicável — e acredita que foi o espírito de seu pai, morto exatamente 12 anos antes, também vítima de afogamento. O caso aconteceu no fim de maio, em Kinghorn, na Escócia, e chamou atenção pela forte carga emocional e pelo relato místico da sobrevivente.
Simone Morton, de 34 anos, foi puxada por uma correnteza enquanto nadava e chegou a ficar submersa por cerca de três minutos. Durante esse período, perdeu a consciência, mas disse ter sentido “uma energia” que impedia seu corpo de afundar e a direcionava para a salvação.
“Foi como se algo me segurasse e me levasse até os dois rapazes do stand-up paddle”, contou ela ao tabloide Daily Star. “Senti paz. Tenho certeza de que foi meu pai.”
++ Rani, a vaca anã de Bangladesh, pode entrar para o Guinness como a menor do mundo
O pai de Simone, Steve Morton, morreu em 28 de maio de 2013, durante uma expedição de rafting no Alasca, em uma das corredeiras mais perigosas do mundo. Lançado nas águas violentas, ele não resistiu ao afogamento. Na época, Simone tinha 22 anos.
Após ser resgatada por dois praticantes de stand-up paddle, a mulher foi levada para a areia, onde equipes de emergência iniciaram manobras de reanimação. Em seguida, ela foi transportada ao hospital, onde recebeu atendimento e se recuperou.
“Era um dia lindo, resolvi nadar um pouco e não fui muito longe”, disse ela. “Sou acostumada com natação em mar aberto, nunca tive medo. Mas naquele dia, meu cabelo solto atrapalhava a respiração sempre que eu voltava à superfície. Quando fui puxada para baixo pela correnteza, tudo ficou escuro.”
++ Filho da princesa da Noruega enfrenta 23 acusações em inquérito que abala família real
Simone acredita que o fato de o acidente ter ocorrido perto do aniversário da morte de seu pai não foi coincidência. “Sempre senti que, nessas datas, é mais fácil para os que já se foram nos alcançarem. Tive sorte de não estar sozinha.”
Embora seu relato não tenha explicações científicas, para Simone, o que viveu foi mais do que um susto — foi um reencontro espiritual.
