Uma mulher estadunidense, Krystena Murray, de 38 anos, viveu uma situação inesperada no final do ano passado, quando deu à luz e descobriu que o bebê que carregou durante a gestação não era biologicamente seu.
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Durante um tratamento de fertilização in vitro (FIV) na clínica Coastal Fertility Specialists, Krystena engravidou. No entanto, ao nascer, a criança tinha características físicas diferentes das dos pais esperados. O bebê nasceu negro, porém os pais eram brancos. Um exame de DNA confirmou que o embrião implantado pertencia a outro casal. Apesar disso, ela decidiu criar o bebê.
Ao informar a clínica sobre o erro, Murray recebeu a notícia de que os pais biológicos haviam iniciado um processo legal para obter a guarda da criança. Temendo não ter chances de vencer a disputa judicial, ela seguiu a orientação de seus advogados e entregou o bebê de cinco meses aos pais biológicos.
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Posteriormente, Murray processou a clínica por negligência, alegando que o erro causou grande sofrimento emocional nela e em sua família. O processo ainda segue na justiça, aguardando uma resolução. Embora este erro tenha sido um caso isolado, situações semelhantes envolvendo trocas de embriões em clínicas de fertilização continuam a gerar preocupação e a motivar ações legais nos Estados Unidos e ao redor do mundo.